Skip to main content

Procurar

22 de Outubro de 2010

De acordo com os dados Confidencial Imobiliário (Ci)| LardoceLar.com, o tempo de absorção da habitação no Algarve quase triplicou nos últimos 3 anos, atingindo, no 1º trimestre deste ano, os 22 meses no segmento dos novos e os 21 meses no dos usados.

Veja aqui o press release e as infografias para o Algarve e Norte e Centro

Em ambos os segmentos, os tempos de absorção eram de 8 meses no 1º trimestre de 2007 e só no 4º trimestre de 2008, o mercado algarvio começou a evidenciar os sinais de travagem na absorção, com ligeiros crescimentos para os 11 meses no caso da habitação nova e 10 meses no caso da usada. Ao longo de 2009 e já em 2010 os efeitos da crise no mercado de habitação do Algarve eram já bem visíveis, com um crescimento substancial dos tempos de espera, que atingiram o pico nos primeiros três meses deste ano.

Norte dispara e Centro mais contido
A região Norte regista um comportamento semelhante ao Algarve e às restantes regiões do país. Assim, no 1º trimestre de 2010, os tempos de absorção de habitação nova nesta região atingiu os 19 meses, quando no 1º trimestre de 2006 eram necessários apenas 6 meses, em média, para que um imóvel fosse absorvido pelo mercado desta região. No mercado de fogos usados, a realidade é semelhante, com uma evolução contínua ao longo dos últimos quatro anos, sendo, não obstante, menos expressiva do que no segmento dos novos. No 1º trimestre de 2006, os fogos usados demoravam, em média, 7 meses a serem absorvidos, enquanto que, no 1º trimestre deste ano, esse tempo atingiu os 12 meses.

Por seu turno, a região Centro é a que, de entre as diversas regiões do país retratadas pelas estatísticas Ci|LardoceLar.com, regista menores tempos de absorção de habitação, quer no segmento novo quer no usado. No 1º trimestre de 2010, uma habitação nova demorava, em média, 13 meses a ser absorvida e uma usada cerca de 12 meses, o que denota uma menor dilatação dois tempos de espera, já que, no 1º trimestre de 2006, estes eram de 7 e 6 meses, respectivamente, ou seja, semelhantes aos das restantes regiões. Em termos homólogos, o crescimento foi de 8,3% nos fogos novos e 20% nos usados, muito abaixo dos 72% e 33%, respectivamente, observados na região Norte em igual período.

- FIM -

Sobre a Confidencial Imobiliário
A Confidencial Imobiliário é uma entidade especializada na produção de estatísticas sobre o mercado residencial. Um dos seus patrimónios é o Índice Confidencial Imobiliário, que conta com uma série de mais de 20 anos, sendo a medida para acompanhar a valorização do mercado habitacional português. A sua credibilidade e independência fazem com que esse índice seja usado e referenciado por entidades como o Banco Central Europeu, o Banco de Portugal e os Ministérios da Economia e das Finanças, para além do sector financeiro, promotores e meio universitário. Na vertente editorial, desde 2006 integra o Grupo Editorial Vida Económica, acentuando o seu perfil enquanto revista técnica, contando com análises estatísticas própria e conteúdos de parceiros de entidades de prestígio como a Abreu Advogados, o IPD – Investment Property Databank, o ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, a PricewaterhouseCoopers, o RICS – Royal Institution of Chartered Surveyors e a ULI – Urban Land Institute.

Sobre a Caixatec
A Caixatec – Tecnologias de Comunicação, S.A., tem como accionista único a Caixa Geral de Depósitos e é responsável pelo desenvolvimento e gestão do portal imobiliário www.LardoceLar.com. Online desde Maio de 2001, actualmente, o LardoceLar regista 390 mil utilizadores e 7,9 milhões de páginas por mês, disponibilizando para consulta 480 mil imóveis, 1.400 empreendimentos e5,6 milhões de fotografias, gerando todos os meses mais de 48.000 pedidos de visita/informação a imóveis/oportunidades de negócio. Mais informações em www.caixatec.pt e www.LardoceLar.com