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22 de Outubro de 2010

De acordo com as estatísticas Obras & Negócios da Confidencial Imobiliário, resultantes dos dados registados pela ADENE, no ano de 2009 entraram em carteira cerca de 3.330 fogos novos na região do Algarve, o que, face aos 5.699 fogos licenciados no ano anterior nesta mesma região apontados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), representa um decréscimo de 42% no potencial de licenciamento.

Veja aqui o press release e a infografia

Já face a 2007, ano em que também de acordo com o INE, haviam sido licenciados 9.539 fogos no Algarve, a queda é bastante mais acentuada, fixando-se em torno de 65%. Refira-se que os dados da ADENE são respeitantes a projectos com DCR emitido, sendo, portanto, sobretudo intenções de obra, já que dizem respeito a projectos em fase de aprovação municipal e ainda sem licença aprovada e/ou levantada.

Os 3.330 fogos identificados correspondem a 823 projectos, dos quais 676 são moradias e 147 são empreendimentos de apartamentos, estes últimos concentrando a maior parte dos fogos (2.589). A construção de edifícios mais pequenos (de entre 3 a 10 fogos) corresponde a 65% do total dos edifícios projectados, contra apenas 20% dos edifícios com mais de 20 fogos. No entanto, estes últimos concentram a grande maioria dos fogos (65%) integrados em edifícios.

Em termos geográficos, os concelhos de Loulé e Portimão lideram as intenções de investimento, com 22% da nova oferta promocional criada cada um. São dois mercados diferentes, já que o primeiro tem uma vocação sobretudo turística, enquanto que o segundo tem, além desta vocação, características residenciais locais. O terceiro mercado é Silves, concentrando 13% da oferta de obras novas em projecto.

Também em termos de tipologias, as obras novas apresentam uma tendência de concentração. Assim, 68% dos fogos novos projectados são de tipologia T1 ou inferior e T2, com especial destaque para esta última, que, por si só, concentra 40% do total dos fogos sujeito s DCR.

No que diz respeito a classificação energética, 60% dos fogos projectos em 2009 no Algarve integram-se nas categorias A ou A+, um peso que no caso do concelho de Portimão chega mesmo a atingir os 84%.

NOTA: A base de dados Obras & Negócios analisa os dados relativos ao licenciamento municipal e os dados resultantes do número de DCR’s (declaração provisória de eficiência energética), que são certificados provisórios relativos à eficiência energética, emitidos pela ADENE – Agência para a Energia numa fase anterior à emissão da licença municipal de construção, pelo que constituem intenções de obra ainda em carteira.

# ENDS #

Sobre a Confidencial Imobiliário
A Confidencial Imobiliário é uma entidade especializada na produção de estatísticas sobre o mercado residencial. Um dos seus patrimónios é o Índice Confidencial Imobiliário, que conta com uma série de mais de 20 anos, sendo a medida para acompanhar a valorização do mercado habitacional português. A sua credibilidade e independência fazem com que esse índice seja usado e referenciado por entidades como o Banco Central Europeu, o Banco de Portugal e os Ministérios da Economia e das Finanças, para além do sector financeiro, promotores e meio universitário. Na vertente editorial, desde 2006 integra o Grupo Editorial Vida Económica, acentuando o seu perfil enquanto revista técnica, contando com análises estatísticas própria e conteúdos de parceiros de entidades de prestígio como a Abreu Advogados, o IPD – Investment Property Databank, o ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, a PricewaterhouseCoopers, o RICS – Royal Institution of Chartered Surveyors e a ULI – Urban Land Institute.

Ci Obras&Negócios – O Ci Obras&Negócios é uma base de dados sobre promoção, negócios de investimento e ocupação no mercado imobiliário. Na secção de Obras, esta ferramenta apresenta indicadores sobre intenções de obra, resultantes do cruzamento de dados fornecidos pela Adene - Agência para a Energia e os municípios de Lisboa, Matosinhos, Oeiras, Porto, Póvoa do Varzim, Santarém e Vila Nova de Gaia. Na secção de negócios, contempla informação sobre investimento, ocupação ou anúncios de promoção, construída a partir de dado e fontes públicas. Em ambos as secções, são cobertos os mercados de habitação, escritórios, retalho, turismo, indústria e logística, e equipamentos sociais, classificando-se os restantes imóveis numa categoria única. Inicialmente, estas estatísticas serão desenvolvidas para a Área Metropolitana de Lisboa, Área Metropolitana do Porto e Algarve.